domingo, 5 de fevereiro de 2012

Gado Gir

Recordes de produção comprovam qualidades da raça gir leiteiro

Gado gir chegou ao Brasil em 1919, mas na década de 30 começaram as seleções voltadas para o leite.

ABCGIL/Divulgação
Fêmea deve apresentar produção mínima de 2,5 mil quilos ao ano
Para os criadores do gir leiteiro não há como confundir o gado de leite com o gir padrão. E os animais vêm provando ano a ano que são realmente diferentes. Os recordes de produção comprovam isso e a raça vem conquistando novos apaixonados.

A fazenda Figueira, no município de Uberaba, em Minas Gerais, é um verdadeiro seleiro da raça gir leiteiro. Depois de ter criado gado nelore, no Norte do país, Henrique Figueira veio para o Triângulo Mineiro e movido pela paixão do pai pelo gado gir, começou a criar o gir leiteiro. São cinco anos de seleção criteriosa e os frutos já apareceram. Por dois anos consecutivos a fazenda sustenta o título de 3º melhor criador nacional da raça.

Quando o gado gir chegou ao Brasil, em1919, os animais eram destinados para a produção de carne. Só na década de 30 começaram as seleções voltadas para o leite, que foi dando tão certo que em 1980 foi fundada a associação dos criadores. Hoje já são mais de 250 associados.

As características morfológicas do gir leiteiro são muito parecidas com as do gir padrão. Mas com o desenvolvimento da raça voltada para a produção de leite, os especialistas já apontam diferença até mesmo na estrutura dos animais. Mas, para ser gir leiteiro de verdade, acima de tudo, é preciso comprovar no balde.

Para o registro, a fêmea deve apresentar a produção mínima de 2,5 mil quilos ao ano. E os machos precisam ter mães com produção de no mínimo 3,5 mil quilos ao ano. Na fazenda Figueira um animal já atingiu a marca de 45 quilos por dia. Por mês, a fazenda produz e comercializa cerca de 10 mil litros. A produção média da raça é de 3.254 quilos em 305 dias.


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