quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Soja, Antracnose

Antracnose

(Colletotrichum dematium)

A antracnose é a principal doença que afeta a fase inicial de formação das vagens e é um dos principais problemas dos cerrados. Em anos chuvosos, pode causar perda total da produção mas, com maior frequência, causa alta redução do número de vagens, induzindo a planta à retenção foliar e haste verde.
A maior intensidade da antracnose nos cerrados pode ser atribuída à elevada precipitação e às altas temperaturas. Uso de sementes infectadas e deficiências nutricionais, principalmente de potássio, também contribuem para maior ocorrência da doença. Recentemente, tem sido observado um aumento considerável na ocorrência de C. truncatum em sementes de soja. Sementes oriundas de lavouras que sofreram atraso de colheita, devido a chuvas, apresentaram porcentagens de infecção superiores a 50%.
Sintomas - A antracnose pode causar morte de plântulas, necrose dos pecíolos e manchas nas folhas, hastes e vagens. Originado de semente infectada ou de inóculo produzido em restos culturais da safra anterior, o fungo desenvolve-se, de forma latente, no interior do tecido cortical e pode não se expressar até o final do ciclo, dependendo das condições climáticas, da fertilidade e da densidade de semeadura. Pode causar queda total das vagens ou deterioração das sementes em colheita retardada.
Os sintomas mais evidentes ocorrem em pecíolos e ramos tenros das partes sombreadas e em vagens em início de formação. As vagens infectadas nos estádios R3-R4 adquirem coloração castanho-escura a negra e ficam retorcidas; nas vagens em granação, as lesões iniciam-se por estrias de anasarca e evoluem para manchas negras. Em períodos de alta umidade, as partes infectadas ficam cobertas por pontuações negras que são as frutificações do fungo. Sementes apresentam manchas deprimidas, de coloração castanho-escuras. Plântulas originadas de sementes infectadas apresentam necrose dos cotilédones, que pode se estender para o hipocótilo, causando o tombamento.
Controle: As medidas de controle recomendadas são o uso de sementes livres do patógeno, rotação de cultura, maior espaçamento entre as linhas (50-55 cm), com eficiente controle de plantas daninhas, estão de adequado (300.000 a 350.000 plantas ha-¹), manejo adequado do solo, principalmente com relação à adubação potássica.
Para o controle do patógeno em sementes, recomenda-se o armazenamento em condição ambiente, pois há redução acentuada, mas não total, do nível de infecção. Por essa razão, o tratamento de sementes com fungicidas adequados é recomendado em lotes que apresentem mais de 5% de sementes infectadas.

Culturas afetadas que possuem controle com Agroquímicos registrados no MAPA


Fotos do problema


Formigas = Problema

Formiga meia lua

(Acromyrmex landolti landolti)

São formigas cortadeiras cujos formigueiros são pequenos e geralmente de poucos compartimentos (panelas). As operárias variam muito de tamanho, mas geralmente são bem menores que as saúvas.
Comumente, encontram-se variações individuais na proporção dos espinhos do tronco e da cabeça em espécimens pertencentes à mesma colônia. A caracterização taxonômica realizada com base na proporção forma dos espinhos do tronco, o tipo de esculturação tegumentar e disposição dos tubérculos no gáster são sinais facilmente visualizados nas operárias máximas.
Danos: Os prejuízos causados pelas formigas cortadeiras são consideráveis. Atacam quase todas as culturas, cortando folhas e ramos tenros, podendo destruir completamente as plantas.
Controle: Pode-se fazer arações profundas nas panelas e a eliminação de poáceas (gramíneas) nativas, pois as formigas as usam para a criação do fungo que sustenta a colônia. O controle químico deve ser dirigido, visando a eliminação da rainha. Podem ser usados formicidas liquefeitos, iscas granuladas, pó ou através de termonebulização. A isca granulada dispensa o uso de aplicadores, já que as próprias formigas as carregam para o ninho.

Concurso fotografico John Deere

Abertas inscrições do Concurso Fotográfico John Deere


Abertas inscrições do Concurso Fotográfico John Deere
A John Deere está lançando, durante o Show Rural Coopavel (Cascavel/PR), a quinta edição do Concurso Fotográfico John Deere. Inspirado na frase “O talento brota no campo”, o concurso é de tema livre. Entretanto, as fotos participantes devem conter algum elemento representativo da John Deere, como equipamentos, a marca ou cores.

O envio de fotos (que devem ser em formato digital), assim como o regulamento e a premiação podem ser conferidos no site www.JohnDeere.com.br. Fique ligado e participe! As inscrições vão até 29 de junho de 2012 e o resultado será divulgado em agosto, na Expointer 2012 (Esteio/RS).

Concurso Fotográfico John Deere 2012

Fertilizantes

Adubação com fósforo a taxa variável em superfície é de fato agricultura de precisão? 



A proporção de áreas manejadas com amostragem georreferenciada do solo e com adubação a taxa variável vem aumentando de forma impressionante nas últimas safras de grãos no Brasil. Estima-se que algo entre 3 e 4 milhões de hectares de lavouras anuais estejam sendo trabalhados com esse tipo de aplicação da agricultura de precisão no País. Em princípio, tal situação pode ser interpretada como um reflexo do avanço tecnológico associado ao conhecimento acumulado acerca do manejo da fertilidade dos nossos solos. Entretanto, uma análise mais criteriosa suscita questões que ainda não estão bem resolvidas.

Especificamente no caso do fósforo (P) há complicadores importantes que não devem ser desconsiderados. Os três principais fatos: 1) o fósforo expressa pronunciado efeito residual das adubações de cultivos anteriores; 2) é um nutriente cuja disponibilidade no solo tipicamente apresenta alta variabilidade espacial; e 3) tem baixa mobilidade no solo, sobretudo nos mais argilosos.

Algumas das consequências dessas particularidades: 1) ocorrem grandes diferenças de disponibilidade de P no solo a curta distância; 2) medidas pontuais discrepantes podem não representar zonas de fertilidade distinta nos talhões, sendo comuns as “contaminações” de amostras de solo por partículas residuais de fertilizantes; 3) o mapeamento do P disponível na lavoura nem sempre expressa, com precisão, a variação espacial da fertilidade na área; 4) a adubação com P a taxa variável pode “manchar” os talhões ao invés de homogeneizá-los; 5) a aplicação superficial retarda o aproveitamento do P do fertilizante pela cultura; e 6) o P em superfície, na forma de fertilizante, ou solubilizado ou aderido às partículas do solo, fica mais suscetível ao carreamento por escorrimento superficial de água, aumentando o risco de perdas do nutriente do sistema e de contaminação do ambiente (risco esse insignificante quando o fosfato é incorporado).

Os procedimentos para uma correta coleta de amostras de solo para análise ainda representam um problema de pesquisa e uma dificuldade operacional para o agricultor. No manejo do fósforo, isso é mais crítico. A representatividade da amostragem acaba por determinar a veracidade dos mapas de disponibilidade de P e de prescrição da adubação fosfatada, bem como todo o manejo posterior baseado em agricultura de precisão e seus impactos imediatos e de longo prazo no desempenho das lavouras. Não é fácil garantir que uma amostragem tenha boa representatividade espacial do estado de fertilidade de um talhão em relação ao P, a começar pelas interferências provocadas pela coleta de subamostras em linhas de adubação de cultivos anteriores (que algumas vezes inclui até grânulos residuais de fosfato).

Nos moldes atuais, o dimensionamento da adubação utilizando a agricultura de precisão depende de amostras que são coletadas no intuito de representar áreas de 2 até 10 ha, dependendo da grade amostral empregada. Obviamente, quanto mais densa a amostragem de um talhão (quanto menor o tamanho de malha da grade amostral), maior a fidedignidade dos mapas de fertilidade gerados, desde que os dados atípicos (outliers) sejam eliminados. É importante perceber que os softwares de agricultura de precisão sempre permitem gerar mapas, inclusive de forma automática, mas seu maior ou menor valor agronômico (confiabilidade) depende de cuidados, desde a amostragem até a forma de interpretação, passando pelo bom senso e critérios nas etapas de processamento informatizado dos dados de análise de solo. Assim sendo, dependendo da qualidade (confiabilidade) do mapa diagnóstico, a adubação fosfatada a taxa variável pode gerar mais heterogeneidade do que a adubação em dose única pela média do talhão, aumentando a variabilidade espacial da fertilidade do solo.

No plantio direto, a eficiência agronômica da adubação a taxa variável em superfície não deve ser afetada em solos de fertilidade construída, com boa reserva de P, bem manejados e com diversidade de culturas, ou seja, ambientes tamponados e constantemente monitorados quanto às condições de fertilidade (análises frequentes do solo). Porém, em áreas novas ou recém-abertas, com solos muito argilosos ou baixa matéria orgânica (pouca palhada), a eficiência não será a mesma, podendo haver carência do nutriente na zona de absorção radicular, o que afeta drasticamente o desenvolvimento e o vigor das plantas, com prejuízo da produtividade. Isso porque o fósforo aplicado superficialmente tem mobilidade vertical muito lenta.

Um outro aspecto que pode estar passando despercebido é que o P em superfície, principalmente em áreas mais declivosas, tem grande probabilidade de ser carreado pela água de escorrimento superficial, mesmo em áreas de plantio direto com boa cobertura de palhada. Se não forem tomadas precauções, a contaminação da água por fósforo derivado dos fertilizantes, que até então não constitui maior preocupação nas condições brasileiras, poderá tornar-se problema, levando ao processo de eutrofização de corpos d´água, com todas as suas implicações ambientais.

Na realidade, a pesquisa ainda não comprovou efetivamente a viabilidade técnica e ambiental dessa prática ainda recente, de modo a confirmar a aplicação de P a taxa variável em superfície como uma tecnologia de uso irrestrito e recomendar sua adoção de forma generalizada. Sob essa ótica, a novidade experimentada por alguns agricultores que vêm realizando adubação antecipada de P a lanço e utilizam semeadoras sem caixa de adubo para agilizar o plantio (o que é operacionalmente muito interessante) não deve tornar-se um modismo que sobreponha a coerência agronômica e o respaldo científico.

Convém relembrar que a agricultura de precisão consiste de princípios e tecnologias aplicados no manejo da variabilidade espacial e temporal associada à produção agrícola, objetivando aumentar a produtividade das culturas e a qualidade ambiental. Em termos práticos, utiliza dados mais detalhados sobre as áreas de cultivo, visando definir estratégias de manejo mais eficientes. Sem critérios bem definidos, a aplicação de fósforo a taxa variável em superfície pode estar na contramão dessas premissas, aumentando a variabilidade espacial e o risco de contaminação ambiental. Não basta que dispositivos eletrônicos, de informática e de mecanização funcionem bem, em detrimento dos critérios agronômicos e de eficiência produtiva e ambiental. Enquanto não tivermos a certeza de que “práticas inovadoras” de manejo da fertilidade do solo estejam plenamente validadas e com sua eficiência confirmada, o agricultor deve ficar atento. Monitoramento constante dos talhões, informação de qualidade, precaução na tomada de decisão e suporte agronômico idôneo são imprescindíveis para maior precisão na agricultura.

Cotação 09/02

Médias de preço por estado

09/02SPPRRSSCMSMTBAMGGO
Algodão----55,0053,9053,4556,2455,81
Arroz31,8332,3326,64--30,5628,00-36,00
Bovino97,9396,143,2599,5889,4486,94101,3891,5589,10
Feijão141,7189,9584,0097,82--157,97-129,57
Frango1,451,58-1,65---1,65-
Milho26,3323,3826,3025,7723,5620,0528,3325,3524,19
Soja44,1942,9743,0442,8841,4437,3041,5043,3540,82

Cotação 09/02

Cotações Agropecuárias

09/02SPPRRSMT
Arroz31,8332,3326,6430,56
Bovino97,9396,143,2586,94
Milho26,3323,3826,3020,05
Soja44,1942,9743,0437,30

Palma de óleo = Dendê

A palma de óleo é popularmente conhecida também como dendê, muito utilizada na fabricação de produtos como o azeite de dendê, sabões e até de biocombustíveis.
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Palma de Óleo
A produção da Palma de óleo no Brasil é objeto de um projeto do Governo Federal que visa incentivar a cultura na agricultura familiar, como uma forma alternativa de gerar renda, uma vez que o mercado da palma de dendê vem crescendo muito nos últimos anos, mas também é objeto de recomendações e de determinações técnicas quanto as áreas de cultivo, em virtude das questões ambientais.

Características do Dendê

A palma de óleo ou dendê é uma palmeira que tem o nome cientifico de Elaeis guineensis, é uma planta perene e sua cultura é permanente pois a palmeira dá frutos durante todo o ano. A palmeira oleaginosa produz um fruto, do qual é extraído o óleo de dendê através de processos que podem ser naturais e artesanais ou através de processos mecânicos.
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Características do Dendê
O óleo da palma é utilizado na indústria de alimentos, substituindo a gordura trans e sendo rico em vitamina A, é um substituto do óleo diesel, é usado na fabricação de sabão, velas e cosméticos, pois a glicerina é um dos subprodutos da palma de óleo, é utilizado ainda para proteger chapas de aço e folhas de flandres, na fabricação de lubrificantes, graxas e também de artigos vulcanizados. Todas essas aplicações e propriedade fazem com co o óleo da palma seja extremamente valorizado no mercado.

Programa de Produção Sustentável de Palma

O Governo Federal do Brasil lançou um Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo que tem como objetivo incentivar os produtores das regiões que tradicionalmente cultivam a palma de Óleo a adotarem a produção sustentável em suas áreas de plantio, de acordo com as normas estabelecidas no programa, que tem o objetivo de proteger a floresta Amazônia, gerando empregos e renda, promovendo também o desenvolvimento da cultura da Palma óleo associada a preservação ambiental, sem destruir o bioma.
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Programa de Produção Sustentável de Palma
No programa as questões ambientais e financeiras estão associadas, pois estabelece regras para o desenvolvimento dessa cultura, porém também sinaliza o desenvolvimento regional num mercado que teve sua demanda triplicada na última década.
Restrições Ambientais
O Programa conta com um importante instrumento para organização territorial da cultura da Palma que é o ZAE – Zoneamento Agroecológico da palma, que tem como objetivo garantir o desenvolvimento da cultura de forma sustentável, com base num levantamento realizado pela Embrapa que delimitou as áreas que são consideradas aptas ao cultivo. O programa ainda proíbe qualquer forma de eliminação da vegetação nativa para o cultivo da palma, assim como seu cultivo em ares de quilombo, reservas indígenas e qualquer outra área de conservação. O programa ainda prioriza as áreas da Amazônia legal que estão degradadas, compreendendo os estados de Roraima, Rondônia, Pará, Mato Grosso, maranhão, Amapá, Amazonas e Acre.

Desenvolvimento Sustentável



Hoje em dia muito se fala em cultura e desenvolvimento sustentável. Mas as pessoas que sempre falam, tem discursos que convencem qualquer pessoa, raramente fazem algo efetivo pelo nosso planeta. Nosso país está cheio de demagogos e pessoas que seguem a política do “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. Mas a sustentabilidade é um assunto sério que deve ser levado com mais seriedade.
Afinal é a saúde do nosso planeta que está em jogo. Que mundo vamos entregar para nosso filhos e netos? Um mundo com florestas devastadas? Rios poluídos demais? Recursos naturais esgotados? Nossos netos não saberão o prazer de andar descalço em uma grama? Então precisamos educar a geração futura desde já.
Cultura e Desenvolvimento Sustentável
Cultura e Desenvolvimento Sustentável
As escolas devem colocar uma matéria especifica para que os alunos aprendam medidas de sustentabilidade e de preservação do meio ambiente. Por isso tome atitudes, por mais pequenas que elas sejam, com toda a certeza estará ajudando a salvar o planeta.

Agricultura do Nordeste

Uma das maiores qualidades do ser humano, como raça que domina o planeta e sobreviveu centenas de milhares de anos sobre esta terra, é a sua infinita capacidade de adaptação. Não há lugar inóspito o suficiente para manter os seres humanos afastados, e não clima árduo o suficiente para que eles não tentem plantar o necessário para a sua sobrevivência.
Todos sabemos que a região nordeste do país é conhecida por ser a região mais área do Brasil, mas poucos percebem que lá também há fartura, pesquisa, desenvolvimento e agricultura.
Região
Boa parte da agricultura que acontece na Região Nordeste é, de fato, familiar: os agricultores produzem apenas o que consomem, e o pouco excedente que há, é trocado ou vendido entre vizinhos, em troca de outros produtos dos quais têm necessidade. Mas conforme o tempo passa, e a tecnologia avança, essa realidade tem mudado – mesmo que aos poucos – a agricultura na Região Nordeste tem crescido a olhos vistos.
Ela se dá, principalmente, na região litorânea, chamada “Vale do São Francisco”, que e a fonte mais utilizada para a irrigação destas áreas. A produção mais comum é a de cana de açúcar, produzida lá, cortada, queimada e enviada para usinas. Cacau, caju, algodão, soja e tabaco também já são produzidos nessas áreas irrigadas, aumentando a possibilidade de exploração e crescimento dos agricultores que se dedicam a estas culturas.
Areas
Com sistemas de irrigação mais avançados, empregando tecnologia e muitos estudos ambientais para não prejudicar as áreas afetadas pelos cursos de água que formam as veias de irrigação, já é possível encontrar no nordeste também o cultivo de uvas finas e diversas frutas tropicais, como mangas, melão e acerola. Estas culturas mais diversificadas são feitas para venda interna no Brasil, e também para exportação – principalmente das frutas tropicais – enquanto a uva é frequentemente vendida para fabricantes de vinhos.
Todo o sistema de irrigação na região nordeste tem contribuído para um maior desenvolvimento da área, com toda a certeza, mas ainda está longe de ser o ideal. Os custos dos sistemas de irrigação ainda são altos, e seu impacto ambiental também ainda necessita ser estudado mais a fundo, para que não aconteçam futuros desastres naturais. Os agricultores de menor porte ainda sofrem com a seca, por não poderem arcar com os custos da instalação de sistemas de irrigação, ou mesmo com os suplementos necessários para a produção, depois que a área for irrigada.
Cultivo
Apesar de ser um passo na direção correta para o crescimento e desenvolvimento da agricultura no país, a agricultura na região nordeste ainda precisa de mais desenvolvimento, e mais subsídios para os pequenos produtores, para que eles também possam florescer com o restante da região, tornando sua região e nosso país ainda mais forte.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Produtos Naturais em alta

Produtos naturais em alta na Bahia
Por não possuírem conservantes, os alimentos naturais necessitam de cuidados especiais no preparo

A compra de produtos naturais e a escolha por alimentos saudáveis não são mais preocupações exclusivas dos considerados "naturebas". A filosofia do bem-estar e da longevidade ganha cada vez mais adeptos no Brasil.
A prova disso é um estudo realizado pela Euromonitor International este ano, o qual mostra que o consumo de alimentos saudáveis no País praticamente dobrou nos últimos cinco anos, registrando um aumento de 82%.
O setor que movimentava R$ 8,5 bilhões em 2004 passou para R$ 15,5 bilhões em 2009. E a boa notícia não para por aí: os números devem chegar a R$ 21,5 bilhões até 2014. A pesquisa considerou os produtos diet e light, funcionais, orgânicos e fortificados, além dos específicos para certos tipos de intolerância alimentar.
Tendência - "Hoje a busca pela saúde é uma grande tendência. Tanto os adolescentes quanto os idosos têm essa preocupação de consumir produtos naturais, sem conservantes químicos e agrotóxicos", justifica a professora do curso de Nutrição da Unijorge, Lilian Pena.
Os resultados da 6ª edição da Bio Brazil Fair (Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia) e da Naturaltech (Feira Internacional da Alimentação Saudável, Produtos Naturais e Saúde) também refletem o bom momento do setor.
A primeira edição do evento, em 2004, contabilizou 9 mil visitantes e 160 expositores. Este ano, 228 expositores ocuparam o Pavilhão da Bienal do Ibirapuera, em São Paulo, com a visita de 20 mil pessoas.
Público baiano - Em Salvador, os indicadores são um motivo a mais para quem deseja investir no segmento. De acordo com Marcos Leite, diretor de expansão da rede de lojas Mundo Verde, a capital baiana tem a maior venda média por metro quadrado do País, só ficando atrás, em termos de faturamento geral, do Rio de Janeiro e São Paulo.
Quem pode ajudar nos negócios
Feira Naturaltech - Feira Internacional da Alimentação Saudável, Produtos Naturais e Saúde - naturaltech.com.br. Tel.: (11) 2226 3100.
Bio Brazil Fair - Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia (www.biobrazilfair.com.br). Tel.: (11) 2226 3100.
Organics Brasil - Projeto de apoio a exportações (www.organicsbrasil.com.br).
Associação Brasileira de Franchising (portaldofranchising.com.br). Tel.: (11) 3020 8800.
Sebrae Bahia - Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (www.ba.sebrae.com.br). Tel.: 0800 570 0800.
Salad Creations franquia@ saladcreations.com.br (www.saladcreations.com.br). Tel.: (11) 2367 9617.
Mundo Verde (www.mundoverde.com.br). Tel: (24) 2237 2528 / (24) 2231 6913.
Ministério da Agricultura - Certificação de produtos orgânicos (www.agricultura.gov.br).
Euromonitor international Pesquisas de mercado (www.euromonitor.com).

Como controlar formigas

Como Controlar Formigas de Forma Alternativa
Com as facilidades dos produtos sintetizados sobretudo inseticidas a cada dia tem sido menos convencional, controlar formigas de forma alternativa, primeiro por conta da deteriorização do conhecimento e segundo por tratá-las como inimiga. Nesse sentido é válido tercemos algumas considerações:
Os fomigueiros tendem a ocorrerem em terrenos compactados, pois ao que nos parece a formiga esta inserida dentro do sistema com o intuito de ser as tombadoras naturais de terra, ou seja fazer aeração. Então, ao aparecer formigas é sinal de que meu terreno esta compactado ou desgastado.
Quando do trato da terra para cultivo, as formigas geralmente manifestam-se violentamente em direção aos plantios, isso ocorre por alguns motivos, o primeiro é a redução de alimentação, pois outrora tinha diversas colonizadoras (ervas daninhas) logo em seguida não mais tem, sendo o jeito atacar plantações a fim de sobreviverem; outra coisa é que as formigas não comem as folhas das plantas e sim em seus formigueiros produzem um fungo para sua alimentação, para elas é muito melhor um único tipo de folhagem, pois facilita o cultivo do fungo.
Não é demais relatar que formigas não gostam de terrenos com muita matéria orgânica, sendo assim a matéria orgânica (restos de culturas) pode ser utilizada para controlá-las.
Formigas são tão minúsculas que qualquer maior intempérie coloca sua qualidade de vida em jogo, nesse sentido utilize água na boca dos formigueiros, que com o tempo ele migrará.
Todos pensam que as formigas podem consumir tudo, o que não é verdade, algumas plantas podem ocasionar azedamento e não produção de seu alimento, sendo assim jogue gergelim ou plante na boca dos formigueiros isso ajudará a diminuir a quantidade delas, pois o gergelim exerce um prejuízo para elas.
Não é novidade para ninguém ver as formigas caminharem em trilhas, nesse sentindo a ONG Esplar alguns anos divulgou uma interessante técnica. Observe os caminhos das formigas e a noite cave um burraco e coloque uma lata cheia de água, que no outro dia estará cheia de formigas boiando.
Outra técnica muito eficaz e econômica e fazer levadas de água para o formigueiro, sendo assim ao chover o formigueiro inunda.
Uma planta camada Burra leiteira, de folha roxa muito utilizada na arborização de cidades também tem um bom efeito no controle de formigas, para utilizar jogue folhas sobre o formigueiro ou plante mudas próxima ao formigueiro.
As formigas adoram milho, então ao perceber o ataque delas às culturas cultivadas jogue sementes de milho no pé da cerca, com pouco tempo elas estarão deixando as folhas para levar as sementes.
Formiguas também apreciam muito farinha de mandioca, sendo assim quando perceber o ataque, que tal dar farinha para elas, não precisa ser muita, isso leva as mesmas a perderem o rumo.
Na natureza tanto existe a praga como o predador, vamos considerar inicialmente a formiga como uma praga então quem seria seus predadores,os mais conhecidos são o Tamanduá bandeira e o Tatu, que porém com os deflorestamentos quase não existem mais, porém uma solução é usar galinhas como predadoras, isso vai fazer bem ao seu roçado, pois, a galinha caipira é carnívora e precisa de insetos para sua sobrevivência.
Um outro método muito eficiente é usar calda de Agave, pegue 03 folhas de Agave macere e coloque misturada à água depois adicione na boca do formigueiro, isso destrói sua alimentação reduzindo suas possibilidades de desenvolvimento (crescimento).
Em regiões produtoras de farinha de mandioca pode aproveitar a manipueira e colocar na boca do formigueiro, que reduz drasticamente a quantidade delas.
Todos esses métodos já foram testados e tiveram diferentes graus de sucesso, todavia o que percebe ser mais eficaz é a prevenção. Daí a questão, como prevenir formigas? Utilizando o solo de forma equilibrada e aumentado a diversidade de culturas, o que na prática percebemos que quanto mais diversificadas menos o ataque de formigas.
Outra coisa muito importante, é que nunca devemos tratar a formiga como inimigo, mais sim como uma companheira de trabalho, pois, ela é como o inspetor, o chefe e nos aponta a direção que devemos seguir, mostra algo que esta ocorrendo de errado.
Os insetos tem um período de vida muito curto, e quando enfrentam situações de riscos é convencional só os mais resistentes sobreviverem o que termina nos levando ao uso de inseticidas químicos em doses cada vez maiores afim de controlar.Prática essa que causa problemas tanto para o ambiente como para nós. Então é preciso variar nos controles e tentar encontrar soluções que não agridam a vida humana e animal

Agricultura Sustentável. O que é ?

Conceituação Sobre Agricultura Sustentável por membros, usuários e terceiros da Rede de Agricultura Sustentável
"É aquela onde o ciclo produtivo é fechado dentro da propriedade, havendo um equilíbrio energético (Entre produção e consumo), conservando os recursos envolvidos e com mínimo, ou nenhum, ingresso de energia externa derivada de combustíveis fosseis(adubos químicos, agrotóxicos, combustível, etc)".
Charles Seidel, Eng. Agrônomo
Agricultura Sustentável é aquela quem contem responsabilidade com o meio ambiente e o ser Humano, na qualidade do gênero e preservação da Natureza .
Josias Albuquerque. U.V.A. (Univida J.Pessoa PB)
"É aquela capaz de manter-se estável, independentemente da variação da bolsa de Nova Iorque, já que produz gêneros diversificados e não produtos que todos também produzem; Usar os recursos que dispõe na propriedade, sem necessidade de comprar insumos, de forma que não fique dependente de empresas; Ser capaz de manter sua produção estável por longo prazo, levando em conta que cuida de seu solo e água, Fornece condições de crescimento intelectual aos seus trabalhadores, não tratando-os como mera mão de obra escrava; "
linha
Agricultura sustentável deve estar a serviço da saúde e da biodiversidade. - Sergio
 
Agricultura sustentável tem que considerar aspectos socioeconômicos e culturais dos grupos sociais implicados. Não basta proteger e melhorar o solo ou a produtividade agrícola se não resulta em melhorias nas condições de vida das pessoas envolvidas. Portanto, agricultura sustentável é um conceito que implica aspectos políticos e ideológicos que tem a ver com o conceito de cidadania e libertação dos esquemas de dominação impostos por setores de nossa própria sociedade e por interesses econômicos de grandes grupos, de modo que não se pode abordar o tema reduzindo outra vez as questões técnicas.
Francisco Caporal
É aquela que deixa lucro para o produtor e alimentos de boa qualidade para o consumidor”.
 
Incorporam uma agricultura preocupada com o meio ambiente, aspectos sociais e sustentabilidade ecológica dos sistemas de produção.
 
Ricardo Miranda Braga" <rmbraga@alfa.dgmnet.com.br
linha
Agricultura sustentável pode ser definida pela busca da maior produtividade possível com maior grau de preservação da natureza, incluído aí a preservação do solo, da água e do ar entre os ciclos produtivos.
 .
linha
Significa que a produção de alimentos deve ter "efeitos negativos mínimos no ambiente e não liberar substâncias tóxicas ou danosas na atmosfera, na água superficial ou no lençol freático; deve preservar e restaurar a fertilidade, prevenir erosão e manter a saúde ecológica do solo". Sustentável também implica o uso da "água de um modo que permita aos aqüíferos se recarregarem e às necessidades de água do ambiente serem satisfeitas". Além dos cuidados com o solo, implica manter uma diversidade de culturas, usando controles naturais para as pestes, facilitando a economia local, promovendo boas relações com os vizinhos, em geral, preservando a saúde da terra e dos que nela vivem.

agro-ecologista americano Stephen Glliessman 
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Agricultura sustentável é muito mais do que novas tecnologias. Agricultura sustentável é muito mais do que pacotes "verdes", impostos por grandes multinacionais aos produtores. Agricultura sustentável é muito mais do que políticas econônicas assistencialistas desenvolvidas pelo governo.
Agricultura sustentável é, na verdade, um conjunto de transformações sociais, cujo a principal transformação deve acontecer na consciência das pessoas. Educar o produtor para a cidadania, despertando-lhes o censo crítico e a consciência sobre os desafios de nossa sociedade, pode ser um dos principais caminhos para se chegar a uma agricultura economicamente equilibrada, ecologicamente correta e socialmente solidária e justa para todos.

Antonio lôbo- UEFS
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É aquela onde existe uma conciliação entre produividade, lucratividade e preservação do meio-ambiente. Dentro da lógica capitalista da maximização dos lucros com o aumento irrefreável da produção, o trmo sustentável não se configura facilmente ante ao imediatismo do grande capital
Marlucio Bortoloto<bortolotobh@yahoo.com.br
linha
Agricultura sustentável não é sinônimo de intenso uso de insumos modernos. Agricultura sustentável e, na verdade monitorar, avaliar e decidir o melhor momento de lançar mão de técnicas eficientes e que perturbem o menos possível o meio ambiente.  
Luiz Alberto Staut (staut@cpao.embrapa.br) 

 

Herbicida Atrazina

Herbicida atrazina é associado à inflamação da próstata e atrasos da puberdade

Um novo estudo [Effects of prenatal exposure to a low dose atrazine metabolite mixture on pubertal timing and prostate development of male Long-Evans rats] mostra que a exposição pré-natal de ratos machos a baixas doses de atrazina, um herbicida amplamente utilizado, torna-os mais propensos a desenvolver inflamação da próstata e ao passar pela puberdade mais tarde do que os animais não-expostos.
A pesquisa acrescenta mais um efeito negativo à crescente da literatura científica sobre a atrazina, um herbicida usado principalmente para controlar ervas daninhas e gramíneas em culturas como milho e cana-de-açúcar. A atrazina e seus derivados são conhecidos por serem relativamente persistentes no ambiente, podendo contaminar recursos hídricos, atingindo, inclusive, os sistemas de abastecimento de água.
A pesquisa, que está disponível online e será destaque na capa da revista Reproductive Toxicology (Volume 30, Issue 4), constatou que a incidência de inflamação da próstata passou de 48% no grupo controle para 81% nos ratos do sexo masculino que foram expostos a uma mistura de atrazina e seus produtos de degradação durante a fase pré-natal. A gravidade da inflamação aumentou com a força das doses. A puberdade também se atrasou nos animais que foram expostos à atrazina.
As doses da mistura atrazina dado aos ratos durante os últimos cinco dias de sua gravidez estão próximos aos níveis regulamentados, nos EUA, para fontes de água potável. O nível de contaminação corrente máxima permitida de atrazina na água potável é de 3 partes por bilhão. As doses administradas aos animais foram de 0,09 (ou 2,5 partes por milhão), 0,87 e 8,73 miligramas por quilograma de peso corporal.
A pesquisa foi conduzida por Suzanne Fenton e Jason Stanko, do Instituto Nacional de Ciências de Saúde Ambiental (NIEHS), parte do National Institutes of Health. Fenton começou a trabalhar como pesquisador na Agência de Proteção Ambiental, dos EUA (United States Environmental Protection Agency, EPA), mas terminou a pesquisa no NIEHS. Ambos, NIEHS e EPA, forneceram apoio financeiro para o estudo.
"Nós não esperamos ver estes efeitos em níveis tão baixos de exposição," diz a Dra. Fenton. Ela acrescenta que este é o segundo estudo que mostra os efeitos de baixas doses de atrazina. Fenton foi o autor sênior em um estudo de 2007, que demonstrou que exposição a baixas doses de atrazina era associada ao atraso no desenvolvimento mamário de ratas.
"Foi interessante notar que a inflamação da próstata diminuiu ao longo do tempo, sugerindo que os efeitos podem não ser permanentes", disse David Malarkey, um patologista do NIEHS e coautor do estudo.
Fenton salienta que estes resultados podem ultrapassar os efeitos da atrazina isoladamente e podem ser relevantes para outros herbicidas encontrados na mesma 'família' das triazinas, incluindo propazine e simazina. Todos os três herbicidas possem as mesmas características de degradação no meio ambiente.
"Esperamos que esta informação seja útil para a EPA,na sua avaliação de risco da atrazina", disse Linda Birnbaum, diretora do NIEHS e do National Toxicology Program.
Os resultados da pesquisa serão apresentados à EPA, em setembro, como parte da reavaliação da atrazina. EPA anunciou, em 2009, que havia começado uma avaliação global da atrazina, para determinar os seus efeitos em seres humanos.
No final deste processo, a agência vai decidir se irá rever a sua avaliação do risco atual da atrazina e se novas restrições são necessárias para melhor proteger a saúde pública.
Para mais informações sobre a avaliação de risco da atrazina, realizado pela EPA, acessem o hotsite in http://www.epa.gov/pesticides/reregistration/atrazine/atrazine_update.htm.
O artigo apenas está disponível para acesso aos assinantes da revista Reproductive Toxicology.
Jason P. Stanko, Rolondo R. Enoch, Jennifer L. Rayner, Christine C. Davis, Douglas C. Wolf, David E. Malarkey, Suzanne E. Fenton, Effects of prenatal exposure to a low dose atrazine metabolite mixture on pubertal timing and prostate development of male Long-Evans rats, Reproductive Toxicology, In Press, Corrected Proof, Available online 19 August 2010, ISSN 0890-6238, DOI: 10.1016/j.reprotox.2010.07.006.

Eventos

Circuito Feicorte 2012

CIRCUITO FEICORTE 2012

A Feicorte em parceria com a Nutrition for Tomorrow Alliance, apresenta o Circuito Feicorte NFT. São 5 eventos nas regiões dos principais pólos de produção de gado de corte, onde se concentram mais de 55% do total de cabeças de gado de corte no Brasil.

Próximo evento: Cuiabá - 07 e 08 de março

 

PROGRAMA

Cotações

Arroba do Boi - R$
SP MS MG GO MT RJ
98,00 89,00 90,00 87,00 87,00 95,00
Reposição - SP - R$
Bezerro 12m 770,00
Garrote 18m 970,00
Boi Magro 30m 1210,00
Bezerra 12m 600,00
Novilha 18m 760,00
Vaca Boiadeira 890,00
Atualizado em: 8/2/2012 14:48
Cotações da Arroba: SP-Noroeste, MS-Três Lagoas, MG - Triângulo, GO - Região Sul, MT - Rondonópolis, RJ-Campos

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

MT doa sêmen bovino

Governo de Mato Grosso doa 75 mil doses de sêmen bovino a pequenos produtores de leite

Objetivo é aumentar a produtividade no Estado, por meio de melhoramento genético.

Cristiano Lameira
Pequenos produtores de leite dos 141 municípios de Mato Grosso receberão a doação de 75 mil doses de sêmen bovino. O material foi adquirido pelo governo do Estado nesta terça, dia 7, para ações de melhoramento da genética do rebanho das pequenas propriedades. Segundo o coordenador de cadeia produtiva da bovinocultura leiteira da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf) de Mato Grosso, Carlos Dorilêo Leite, o material das raças holandesa, gir, girolando e Jersey deve ajudar a impulsionar a produção local. Também foi criado, nesta terça, o Grupo Gestor da Cadeia Produtiva do Leite, que terá a função de propor e apoiar políticas públicas do setor, além de planejar, controlar e normatizar o arranjo produtivo leiteiro no Estado.
A quantidade de sêmen comprada pelo governo é maior do que a soma de todo o material comercializado anualmente pelas centrais instaladas em Mato Grosso. Foram doados ainda 290 botijões de nitrogênio para armazenar e facilitar o transporte do produto. O investimento chegou a R$ 1 milhão, segundo a Sedraf. A doação faz parte do pacote de fortalecimento da agricultura familiar.
A ideia é aumentar a produtividade e a qualidade do leite. Atualmente, são produzidos três milhões de litros por dia e a meta é chegar a cinco milhões de litros, conforme o titular da Secretaria, José Domingos Fraga. Para o produtor rural Luis Mauro Monteiro da Silva, o melhoramento genético é apenas um entre os pontos fundamentais para mudar a realidade dos pequenos pecuaristas de leite. Ele afirma que também é necessário apoio estrutural, assistência técnica e administrativa.
Com 26 vacas leiteiras em seu rebanho, em Cuiabá, ele relata que dribla as dificuldades comuns aos agricultores familiares com recursos próprios. O número de animais que mantém é quatro vezes maior do que nove anos atrás, quando iniciou a atividade. Com uma melhora na qualidade genética, conseguiu ampliar a produção diária de 10 para 250 litros de leite por dia.

Suinos para exportação

Rio Grande do Sul será o primeiro Estado do Brasil a realizar um encontro para definir novas regras de padronização da carne suína para exportação. O seminário promovido pelo Ministério da Agricultura deve acontecer na semana que vem em Porto Alegre.

A ideia é acompanhar a evolução das exigências do mercado externo para se adequar a elas e conquistar novos compradores. O Ministério da Agricultura aposta nas negociações com países como Rússia e China, que iniciou uma abertura de mercado para a carne suína brasileira.

— Toda a cadeia produtiva tem atribuições. Desde o serviço oficial, o setor de processamento, o produtor rural, o suinocultor, todos têm atribuições bem definidas com relação ao fluxo de informações necessárias para o embarque de qualquer produto. Para que isso possa ser feito, todas as informações e o fluxo de informações devem estar perfeitamente identificados e definidos. Por isso que o seminário é importantíssimo — afirma Rogério Kerber, diretor-executivo da Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do Rio Grande do Sul (SIPS).

O governo quer padronizar as regras para inspeção de todas as plantas que forneçam carne suína para exportação.

— Toda a cadeia é beneficiada. No momento em que a empresa está habilitada sem surpresa no mercado internacional, ela pode fazer previsão e programação e ter programação de médio e longo prazo. No momento em que nós tenhamos as empresas preparadas, elas não estarão sujeitas a restrições. Beneficia também no sentido de manter a estabilidade do comércio e a previsibilidade — explica Luiz Carlos Oliveira, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal.

Soja

Boletim Imea: Queda no preço de fertilizantes favorece realização de bons negócios para quem produz soja

Em Mato Grosso, relação de troca à vista diminuiu em uma saca do grão.

Fabiano Nunes
Segundo o USDA, a estimativa para a produção de soja brasileira no ciclo 2011/2012 é de 74 milhões de toneladas
O produtor de soja de Mato Grosso, que na semana conseguiu avançar na colheita, amparado pelo clima favorável, ainda está com a atenção voltada para as atividades de campo. No entanto, deve ficar atento ao mercado, pois alguns negócios podem se tornar convidativos no período. Os fertilizantes, no último mês de 2011, tiravam 14 sacas na relação de troca à vista, já no final do mês de janeiro essa relação caiu uma saca. É esta a conclusão do Boletim do Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária (Imea) sobre a produção de soja divulgado nesta segunda, dia 6.

Avaliando os fertilizantes, a maior queda foi obtida na ureia, 15% em relação a dezembro. Além deste, os preços de super simples, super triplo e cloreto de potássio também resultaram em queda no primeiro mês do ano. Entretanto, se comparada ao início do ano passado, a relação de troca continua elevada, pois em janeiro de 2011 podia-se comprar o pacote de fertilizantes por 10 sacas, por hectare. Essa diferença é, em grande parte, efeito do dólar, que no primeiro mês do ano passado valia R$ 1,67 médio e, em janeiro deste ano, estava R$ 1,79. Neste momento, o acompanhamento do mercado de fertilizantes com preço em queda e o câmbio, que parece ter perdido força, podem favorecer a realização de bons negócios.

ProduçãoA estimativa para a produção de soja brasileira no ciclo 2011/2012 é de 74 milhões de toneladas, segundo levantamento divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês). Este valor é 1,3% menor que a última estimativa. Esse processo de diminuição ocorreu devido à seca que atingiu o Sul do país, que é uma região produtora importante para o Brasil. Mesmo com essa diminuição, o total importado permanece o mesmo. Já as estimativas para o volume exportado são de que este deve aumentar 1,3% com relação à estimativa passada, quando 38,5 milhões de toneladas foram exportadas. O consumo brasileiro do grão também continua o mesmo. Assim, os estoques finais apontaram para 17,3 milhões de toneladas, ou seja, 8,1% menores que os 18,9 milhões de toneladas estimados em dezembro de 2011.

Com o encerramento do mês de janeiro com praticamente toda soja do ciclo 10/11 vendida e 60% da safra 2011/12 comercializada, o produtor começa a voltar ao mercado para analisar valores para o restante da produção, 8,9 milhões de toneladas, estimada. Em 2012, a expectativa do aumento do consumo chinês e a redução da safra de algumas importantes regiões produtoras, podem influenciar positivamente os preços.

Farelo de sojaConforme os dados divulgados pela Secex das exportações de 2011, o valor acumulado da receita pelas exportações de farelo de soja em Mato Grosso teve um aumento de 33,6%, ou US$ 413,00 milhões, nos últimos quatro anos. Em 2011 ocorreu uma queda de 6,7% no volume embarcado do farelo de soja, diminuição compensada pelo valor pago pelo produto, que foi de US$ 1,64 bilhões, uma alta de 5,7% em comparação ao ano de 2010, que foi de US$ 1,55 bilhões. Esse aumento no valor recebido dos embarques pode ser explicado pela alta de 10% que ocorreu no preço médio pago pela tonelada, que foi de US$ 350,54/t em 2010 para US$ 396,87/t em 2011, além da maior demanda interna são fatores que deram sustentação ao mercado.

Tempo em MTDe acordo com relatório divulgado pela Somar Meteorologia, as chuvas durante a semana devem diminuir em Mato Grosso. A expectativa é de que na próxima semana o intervalo entre as chuvas seja maior e dê uma trégua para entrada das máquinas no campo. A previsão para Sorriso e Sinop é de quatro dias sem precipitação, a partir desse domingo, dia 5, com céu aberto. Com esse cenário, a propensão é de que a colheita da soja no Estado avance com mais facilidade e aumente percentualmente, o que ajudará também no plantio do milho. As regiões centro-sul, sudeste e oeste continuarão com baixo volume de precipitação nos próximos 15 dias, contribuindo também para o andamento da colheita e diminuição da umidade dos grãos em campo.

Agricultura: Queda em 2011

Desempenho da agroindústria brasileira registra queda de 2,3% em 2011

Mesmo com safra de grãos acima do recorde de 2010, derivados da agricultura ficaram abaixo da média.

Divulgação/Wikipédia
Foto: Divulgação/Wikipédia
Com queda de 3%, setor de leite foi um dos com maior recuo nos produtos industriais derivados da pecuária
Em 2011, a agroindústria brasileira recuou 2,3% na comparação com 2010, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) nesta terça, dia 7. De maior peso na agroindústria, os setores vinculados à agricultura tiveram queda de 1,6%. O desempenho ficou abaixo dos setores associados à pecuária, que registraram queda de 0,6%.
Embora os derivados da agricultura tenham recuado 2,4% em 2011, influenciados principalmente pela queda nos derivados da cana-de-açúcar (-16,5%), a safra de grãos de 2011, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), foi de cerca de 159,9 milhões de toneladas, resultado 6,9% superior à safra recorde de 2010 (149,6 milhões de toneladas).
Em relação ao setor externo, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, as exportações do agronegócio em 2011 atingiram o recorde de US$ 94,6 bilhões, o que significa um aumento de 24% em relação ao ano de 2010 (US$ 76,4 bilhões). Conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX/MDIC), houve aumento no volume exportado dos seguintes produtos da agroindústria: pedaços e miudezas de aves (4,9%), carne de aves não cortadas em pedaços (0,9%), grãos de soja triturados (13,4%), óleo de soja em bruto (9,5%), bagaços e outros resíduos da extração do óleo de soja (4,2%), celulose (1,2%) e fumo (12,0%). Por outro lado, assinalaram queda as exportações de açúcar (-9,4%), álcool (-11,5%), carnes de bovinos congeladas (-16,1%), carnes de suínos congeladas (-4,3%) e couros e peles de bovinos (-0,4%).
O grupo inseticidas, herbicidas e outros defensivos para uso agropecuário decresceu 16,9% em 2011, impactado negativamente pelo aumento das importações, enquanto o segmento de madeira avançou 4,9%. Em bases trimestrais, a agroindústria apresentou resultados negativos nos quatro trimestres do ano: -3,9% no primeiro, -2,8% no segundo, -0,7% no terceiro e –2,5% no quarto trimestre, todas as comparações contra igual período do ano anterior.
Produtos Industriais Derivados da Agricultura
O setor de produtos industriais derivados da agricultura recuou 2,4%, com resultados negativos em três dos oito subsetores pesquisados, com destaque para a queda da cana-de-açúcar (-16,5%), influenciado tanto pela redução na produção de açúcar cristal (-12,4%), como na de álcool (-22,8%). As outras contribuições negativas vieram dos derivados do trigo (-0,7%), em razão da queda da safra, e da laranja (-15,1%). Os resultados positivos foram registrados nos subprodutos da soja (3,7%), da celulose (0,9%), do fumo (13,4%) e do arroz (14,5%).
Apoiados em grande parte no aumento da produção de adubos e fertilizantes (7,7%), os produtos industriais utilizados pela agricultura avançaram 3,2% em 2011 devido à expansão da renda agrícola e ao crescimento da safra e aumento no preço de algumas commodities. A fabricação de máquinas e equipamentos recuou 4,2%. A produção de tratores e colheitadeiras foi influenciada pela elevada base de comparação, já que em 2010 o setor havia crescido 31,5%. Em relação ao setor externo, as exportações de colheitadeiras aumentaram 5,7% e as de tratores de rodas recuaram 11,0%, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Produtos Industriais Derivados da Pecuária
Os produtos industriais derivados da pecuária caíram 1,7% em 2011. Os recuos foram registrados na pecuária bovina e suína (-0,7%) nas aves (-2,2%) e no leite (-3,0%). Por outro lado, o segmento de couros e peles avançou 3,3%.
O setor de produtos industriais utilizados pela pecuária cresceu 3,1% em 2011, impulsionado em grande parte pelo crescimento de 1,9% na produção de rações e suplementos vitamínicos e pelo aumento de 9,6% na fabricação de produtos veterinários.
> A publicação completa pode ser acessada na página do IBGE

Máquinas agrícolas, aumento das vendas

Venda de máquinas agrícolas no atacado registra alta de 16% em janeiro, indica Anfavea

Comercialização interna chegou a 4,7 mil unidades em janeiro, alta de 16% em comparação a dezembro de 2011.

Divulgação
Associação registrou venda de 4,7 mil unidades no primeiro mês do ano
A comercialização interna de máquinas agrícolas no atacado registrou alta de 16% em janeiro com relação a dezembro de 2011, com a venda de 4,7 mil unidades no primeiro mês do ano. Em relação a janeiro de 2011, a alta também foi de 16%. Os dados foram divulgados nesta semana pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Em unidades, as exportações de máquinas agrícolas somaram 1.315, com baixa de 18,3% em relação a dezembro e alta de 5,7% em comparação a janeiro do ano passado. As exportações do setor totalizaram US$ 331,1 milhões em janeiro.

Já a produção de máquinas agrícolas em janeiro foi de 6.543 unidades, alta de 18,8% em relação a dezembro e avanço de 23,4% sobre janeiro de 2011.

Silvicultura - Macaúba

Silvicultor/TO apresenta projeto de plantio de macaúba
Mudas de macaúba serão plantadas em 100 hectares na fazenda do silvicultor. Em função da demanda mundial por energias renováveis, tendo como princípios básicos a sustentabilidade ambiental, social e econômica, foi aberto um grande mercado para óleos vegetais no País. A demanda poderá se elevar ainda mais nos próximos anos em virtude da diversificação da matriz energética, que prevê
o consumo na forma de biodiesel. Apostando na criação de um novo segmento econômico estratégico para o Estado, o diretor da Faco Agroindustrial, o silvicultor Oscar Paul Hogenboom, visitou, nesta quinta-feira, 02, a Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário para apresentar ao secretário Executivo, Ruiter Pádua, o projeto de cultivo de macaúba, que está sendo desenvolvido no município de São Félix do Tocantins, Região do Jalapão.

De acordo com o silvicultor, que já cultiva eucaliptos na região, serão plantados em outubro deste ano, cerca de 100 hectares de macaúba, sendo metade com objetivo comercial e metade para adensamento da reserva florestal da propriedade. Hogenboom explica que a Palmácea oferece inúmeras perspectivas, benefícios e possibilidade de oferecer emprego e rendimento superiores aos auferidos atualmente pelos proprietários rurais da região de São Felix.

“É uma alternativa também para a agricultura familiar, nossa intenção é mobilizar os produtores locais para plantio em sistema de arrendamento, como uma alternativa de geração de renda”, frisou o produtor, acrescentando ainda que a planta tem aproveitamento total, como alimento, produto para indústria de cosméticos, ração e biodiesel. “Outro aspecto importante do cultivo da macaúba é a possibilidade de cultivo consorciado, com mandioca e principalmente pastagem”, explicou.

Na ocasião, Hogenboom solicitou ainda que o Governo estudasse a viabilidade de incluir a cultura da macaúba na relação de atividades financiáveis no sistema de Fomento Estadual. Isto ajudaria substancialmente na adesão e expansão da cultura, como já acontece no estado de Minas Gerais.

O secretário Executivo garantiu ao produtor que a Seagro está à disposição para ajudar no que for possível, especialmente junto às instituições financeiras para o financiamento do projeto. “É de interesse do Governo do Estado apoiar projetos que possam alavancar o agronegócio tocantinense, gerando renda e oportunidades para o homem do campo”, completou.

Características da palmácea

As técnicas de cultivo da macaúba ainda não evoluíram para o seu melhoramento genético, com a implantação de novas áreas. A Embrapa já está pesquisando para a criação de novos clones. A produção se inicia com quatro a cinco anos após o plantio e continua produzindo acima de 50 anos. Já a safra depende da região, mas geralmente ocorre entre os meses de outubro a março, com produção de 3.309 kg de óleo/há, considerando produtividade média do maciço de macaúbas.

A cultura é muito similar ao dendê e possui a vantagem de poder ser cultivada em quase todo o território brasileiro. Além disso, é menos exigente por água, clima e fertilidade do solo; e seus frutos conservam a qualidade por mais tempo. Importante também para os novos projetos com a macaúba, é a sua possível utilização para recomposição das áreas de preservação permanente (APP’s) e reserva legal (RL) nas propriedades rurais.
 

Agrishow 2012

Agrishow 2012 terá 780 expositores
Principal feira do agronegócio do Brasil e da América Latina atrai grandes compradores e apresenta tecnologias para aumentar a rentabilidade nos negócios. Com a crescente importância da agricultura para a economia brasileira, a Reed Exhibitions Alcantara Machado promove a Agrishow 2012 - 19ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, que acontece de 30 de abril a 4 de maio,
no Pólo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.  A feira concentra os principais players da indústria mundial em um ambiente de negócios profissional e inovador. Dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), estimam que o faturamento bruto da agropecuária brasileira deverá alcançar R$ 318,4 bilhões em 2012, sendo R$ 122,1 bilhões da produção da pecuária e R$ 196,4 bilhões dos produtos agrícolas. A Agrishow 2012 é o principal ponto de encontro para alavancar negócios do setor. Durante os cinco dias de feira, os compradores poderão conferir lançamentos de produtos e serviços, assistir as demonstrações de campo e participar dos test-drives oferecidos. A feira já se consolidou como o principal evento na agenda dos profissionais, autoridades e empresários do segmento, e este ano deve superar os recordes de público e negócios registrados na edição passada, que atingiu R$ 1,755 bilhão durante a feira em 2011. Com o objetivo de otimizar a visita dos compradores, os organizadores da feira viabilizaram a entrada do evento através de duas portarias (Norte e Sul), além de concentrar os expositores por área de atuação. Neste sentido, a configuração da planta foi regionalizada em dez segmentos: aviação, irrigação, ferramentas, caminhões/ônibus/transbordos, máquinas para construção, agricultura de precisão, armazenagem, pecuária, pneus e automobilístico.  Este ano tanto a ocupação de área coberta como descoberta será ampliada. Os pavilhões cobertos (Oeste e Leste) estarão situados em posições estratégicas e o pavilhão Leste terá sua área total ampliada em 25%, totalizando 2.250 m2. Também serão realizadas melhorias em banheiros e áreas comuns: “As mudanças visam não só atender os visitantes, mas os 780 expositores da Agrishow. A feira já está praticamente comercializada e os visitantes podem esperar muitas novidades em soluções de tecnologia para seus negócios. Em virtude da crescente importância do agronegócio para a economia brasileira, é grande a probabilidade de superarmos os volumes de negócios registrados na edição passada”, afirma o diretor da Agrishow, José Danghesi. O interesse internacional também pode ser visto pela participação de países como Turquia, Portugal, Áustria, Itália, Índia, Estados Unidos e Argentina na feira.  Promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, o evento é uma iniciativa da ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) em conjunto com a ABAG (Associação Brasileira do Agribusiness), ANDA (Associação Nacional para Difusão de Adubos) e SRB (Sociedade Rural Brasileira). Além da presença das empresas de grande porte da cadeia do setor agrícola e industrial, a feira conta com a presença de agricultores, pecuaristas, executivos da agroindústria, gerentes comerciais e de marketing, pesquisadores, técnicos agrícolas, estudantes e profissionais de entidades de classe.  A venda de ingressos estará disponível a partir do mês de março e poderá ser feita pelo site do evento www.agrishow.com.br. Acompanhe as novidades e outras notícias da Agrishow 2012 através das redes sociais - siga o perfil da feira no twitter (@agrishowoficial)  AGRISHOW 2012 - 19ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação Data: 30 de abril a 4 de maio de 2012
Local: Rodovia Antônio Duarte Nogueira Km 321 - Ribeirão Preto/SP
Horário: das 8h às 18h
Evento exclusivo para profissionais do setor. É proibida a entrada de menores de 16 anos. Fonte: Agrolink com informações de assessoria
 

Confinamento de gado

Confinamento em ascensão
Aprove ImagemLevantamentos apontam um crescimento de 29% no volume de animais confinados de 2010 para 2011 em Mato Grosso. Mato Grosso aparece em primeiro lugar nas principais atividades produtivas do país, como soja, milho e algodão, além de ter o maior rebanho bovino comercial, com 29.193.319 de cabeças, segundo números do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) divulgados
em janeiro de 2012. Outro balanço extremamente positivo foi apresentado recentemente pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) colocando o Estado em uma posição privilegiada em termos de crescimento de animais confinados em 2011, com aumento de 29% com relação a 2010. A crescimento do rebanho confinado nos últimos 6 anos foi de 548%.
O número de animais criados sob engorda intensiva saiu de 117.879 cabeças em 2005 para 763.947 bovinos em
2011, segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Os pecuaristas trabalharam em 2011 com 8,7% da área de pastagem comprometida com a seca iniciada em 2010. Dos 26 milhões de hectares de pastagens, 2,2 milhões morreram com a seca, cenário que desencadeou uma série de mudanças no setor.
 O estudo levantou a participação do gado confinado nas escalas de abate através da distribuição de entrega dos
animais para os frigoríficos e dos números do abate total de bovinos em Mato Grosso. Verifica-se que a terminação de bovinos no sistema intensivo foi fundamental para que o abate alcançasse os elevados patamares registrados no segundo semestre de 2011, chegando a responder no mês de outubro por 48% do rebanho abatido, com um volume de 191,8 mil cabeças abatidas. O levantamento pesquisou também a participação de machos e fêmeas confinados no Estado, chegando ao número de 84,9% de machos e 15,1% de fêmeas.

A região Oeste e, principalmente, a Médio-Norte, grandes produtoras de grãos, apresentaram uma maior participação de machos confinados de 91,0% e 94,2%, respectivamente. Na avaliação do superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, muitas vezes, em função da falta de pasto o pecuarista tem que buscar alternativas para engordar o gado, encontrando saídas no confinamento, suplementação alimentar e no semiconfinamento,
considerado por ele uma das grandes alternativas de ganho para os pecuaristas. “Ainda não há dados concretos sobre a quantidade de semiconfinamentos no Estado, mas muita gente está fazendo. Isso porque exige
menos investimentos e espaço que no sistema tradicional de confinamento”.

O semiconfinamento é a utilização do sistema semi-extensivo para produção de gado de corte, ou seja, a engorda de bovinos em pastagens, porém com suplementação balanceada durante o período da engorda. Em relação
às instalações, os cochos podem ser rústicos, de preferência não fixos, possibilitando a troca de lugar dentro das pastagens.

Quanto ao manejo, Inicialmente é necessária uma pastagem vedada com capacidade de suporte para os animais a serem tratados. Geralmente, o período de semiconfinamento varia de 90 a 120 dias, sendo então necessária
uma quantidade de massa para alimentar estes animais durante este período. Não é recomendado que os animais mudem de pasto durante o trato. É necessária uma pastagem que suporte pelo menos entre 50 e 00 cabeças por lote pois o excesso de animais pode prejudicar o consumo da ração devido  competição.
 Produção de grãos estimula prática (Da Redação) O maior aumento do gado confinado em ato Grosso ocorreu no Médio Norte, que teve lta de 72%. Já na região Oeste, o confinamento caiu 16,4%. De acordo com o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, o Médio- Norte é uma grande produtora de grãos, o que demonstra a verticalização da cadeia do agronegócio, transformando grãos em proteína animal. Vale lembrar que a oferta de grãos é um estímulo para essa atividade, o que segundo o superintendente da Acrimat pode fazer com que o Estado assuma o primeiro lugar no ranking de maior confinador do país - Goiás ocupa esta posição. “Mato Grosso tem todas as condições de se tornar o maior confinador de gado do Brasil, isso em médio prazo, já que
temos o maior rebanho comercial e também somos o maior produtor de grãos”.

A Acrimat observa ainda que o confinamento avançou em 2011, apesar de a variação do preço da arroba do boi gordo, entre julho e novembro, ter sido de 7,2%, bem inferior à valorização de 37,2% registrada em igual período do ano passado. O pecuarista Edras Soares, proprietário da fazenda Telles Pires, localizada em Nova Canaã
do Norte (699 Km de Cuiabá), diz que todos os anos confina uma média de 3 mil cabeças de gado. Segundo ele, no ano passado a rentabilidade realmente não foi das melhores. “A média do ano passado, comparada a 2010, foi mais baixa. Mas, como esta é a solução que temos de aumentar a rentabilidade, temos que fazer, este ano certamente será melhor”.

O responsável pelo setor de confinamento da Estância Bahia em Água Boa (30 km a Leste de Cuiabá) o zootecnista Reginaldo Meira Fernandes, diz que o número de pecuaristas que utiliza a empresa para confinar seus animais deve se manter estável este ano, com uma média de 30 mil animais. Sendo que este número em 2011 chegou a 36 mil em função da seca. Já na propriedade da Estância Bahia de Cuiabá, na BR-364, na saída para Rondonópolis, foram confinados em torno de 15 mil cabeças de gado de corte. O zootecnista explica ainda que os
produtores ao tomarem a decisão de fechar o animal em cocho geralmente analisar o custo de produção, observando o preço dos principais grãos utilizados, como milho, soja e caroço.

Além do custo do animal magro e o preço que ele vai ser vendido posteriormente. Este ano os animais começarão a ser confinados no final do mês de abril. O estudo da Acrimat levantou também a participação do gado confinado nas escalas de abate através da distribuição de entrega dos animais para os frigoríficos e dos números do abate total de bovinos em Mato Grosso. Verifica-se que a terminação de bovinos no sistema intensivo foi fundamental para que o abate alcançasse os elevados patamares registrados no segundo semestre de 2011, chegando a responder no mês de outubro por 48% do rebanho abatido, com um volume de 191,8 mil cabeças abatidas.

Exportação : Carne Suína


Exportações de carne suína aumentam 8,47% em volume em janeir

Exportações de carne suína aumentam 8,47% em volume em janeiro
Hong Kong é o principal comprador. China figura pela primeira vez na lista de importadores
As exportações brasileiras de carne suína aumentaram 8,47% em toneladas e 4,08% em valor, em janeiro, na comparação com igual período de 2011. O Brasil embarcou 37.756 toneladas e obteve uma receita de US$ 96, 82 milhões. Houve uma queda do preço médio de 4,05%.
 
O ano começou com Hong Kong despontando como principal destino da carne suína brasileira – absorveu quase 37% das exportações em janeiro. A Rússia despencou para o 6º destino, atrás de Hong Kong, Ucrânia, Argentina, Angola e Singapura.

No final do ano, iniciaram-se os embarques para a China, que comprou 52 toneladas. Pela primeira vez, o país figura na lista de importadores brasileiros. A China é o principal produtor mundial, com 51,3 milhões de t, na previsão do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) para 2012. É o quarto importador, com 560 mil t, e o quinto exportador, com 280 mil t. Os chineses se classificam em sexto lugar no quesito consumo per capita: 38,40 kg por pessoa/ano.

Os principais destinos da carne suína brasileira, em janeiro, foram: Hong Kong, com uma participação de 36,83%, Ucrânia (13,61%), Argentina (11,32%), Angola (8,61%) e Singapura (6,04%).

Para a Rússia, o Brasil embarcou 2,15 mil toneladas em janeiro, uma queda de 85,46% em volume e 85,92% em valor, na comparação com janeiro de 2011. Em toneladas, o resultado é próximo da média do que o País vinha exportando nos últimos meses.

Para a Ucrânia, as vendas brasileiras de carne suína subiram bastante – 473,43% em volume e 419,25% em receita. Foram exportadas 5,14 mil t em relação a janeiro de 2011.

Cresceram 99,05% os embarques para Hong Kong em toneladas e 122,48% em valor: 13,90 mil t e US$ 33,8 milhões. A Argentina importou 4,27 mil t em janeiro, um aumento de 18,62% na comparação com janeiro de 2011.